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Segurança, saúde e bom senso. Estes deveriam de ser os argumentos principais na hora de subir e caminhar na cobertura ou telhado com o objetivo de evitar problemas e acidentes desnecessários.
Infelizmente, em muitas ocasiões isto não é assim. Nós confiamos e consideramos “bastante experientes” com todos os recursos e conhecimentos necessários da segurança no trabalho em altura ou em trabalhos verticais, deixando de lado certas considerações que são inevitáveis - se o que aplicamos for o bom senso, é claro -.
Vamos analisar, caso a caso, quais são as considerações que nunca devemos esquecer para que o nosso trabalho seja seguro e saudável:
Vamos reconhecê-lo, neste caso, geralmente subimos para verificar sem elementos de segurança, mas esquecemos que por vezes, o edifício sofreu um envelhecimento e podem não ser tão seguros e estáveis quanto deveriam. Se chegarmos perto da borda, ela poderá ceder em parte e estaríamos numa situação complicada... Usando o bom senso, não devemos esquecer dos arneses e devemos ser extremamente cautelosos.
Neste caso, devemos sempre caminhar sobre a mesma com a linha de vida. Além disso:
Se a cobertura for de construção nova, devemos procurar pisar as ripas primárias e secundárias, para que não se gerem danos na membrana do telhado, por exemplo.
Se a cobertura já estiver acabado e for verificá-lo, deve caminhar no ponto de maior resistência da telha. Este ponto é aquele onde se encontram quatro telhas e a ripa onde elas se apoiam. Não se esqueça de usar sapatos de sola de borracha para evitar escorregar!
Se a cobertura for leve, metálica tipo deck e estiver operacional, deve de estar adequadamente preso à linha de vida. É importante caminhar obliquamente com o pé para poder apoiar-se nos dois vértices e sempre usando a superfície máxima do pé.
Evidentemente, sobre este tipo de coberturas não é conveniente andar com uma atitude desinibida, pois pode haver lacunas ou chapas que ainda não estejam fixas à estrutura... Poderíamos nos encontrar numa situação complicada!
Devemos de caminhar nela sobre uma linha imaginária desde as fixações da placa ondulada até a estrutura. Esta linha traça um caminho de passo resistente, pois a placa pode estar muito enfraquecida devido à passagem do tempo e pode ceder, partindo. Por isso, é igualmente importante andar devidamente com a linha de vida e com o calçado de sola borracha para não escorregar.
Em qualquer dos casos, o bom senso será a ferramenta principal que ajudará a evitar situações perigosas e desnecessárias. E é mesmo o senso comum que nos diz que devemos seguir as normas de segurança para trabalhos em altura e de segurança em coberturas, sendo que não deve andar de maneira inconsciente sobre as coberturas por mais experiência que tenha.